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21 de jan. de 2011

Idéias charmosas para valorizar as varandas.

Espaço para descansar, receber os amigos e apreciar a paisagem, a varanda é desejo de quem mora em casa ou apartamento.

Os moradores deste apartamento paulistano queriam uma varanda que fizesse jus à beleza da paisagem do Parque Burle Marx. Muitas plantas, cantinhos aconchegantes e até uma fonte foram os desejos revelados à arquiteta Tina Ansarah. Ela nivelou o piso da varanda com o da sala de estar, cobrindo o revestimento de mármore com deques e pedriscos e desenhou também um grande banco de madeira de madeira de demolição (2), executado pela Marcenaria Roberto Gonçalves, que apoia o futon de Nelita Turcatto. Sobre ele, manta listrada do Empório Beraldin e almofada roxa da L’Oeil, mesma loja das lanternas marroquinas (1). O deque é da Adorno Madeiras e as plantas da Anni Verdi. Plantas tropicais e uma fonte num vaso de madeira (3) deixam este cantinho mais charmoso. Para que a água circule, há uma bomba de aquário dentro do vaso, que abriga espécies aquáticas.

A área de serviço desta casa paulistana ficava nos fundos do terreno, onde hoje figura um gostoso banco rústico coberto por almofadas. Quando os moradores decidiram reformar, derrubaram um muro que ali havia e transferiram a lavanderia para outro espaço. Aproveitando o ensejo, incumbiram a paisagista Suzana Ceridono de criar uma varanda, extensão do estar, sob a cobertura projetada para uma festa, que se tornou fixa. “Como o estilo deles é bem despojado, assentamos tijolos de demolição diretamente sobre o contrapiso existente e demarcamos assim a área da varanda, que acaba virando uma pista de dança em dias de festa”, fala Suzana. O muro de aparência rústica (4) que isola a área de serviço é pintado com uma mistura de cal, pó xadrez e corantes que a moradora mesma prepara.

O casal que mora neste apartamento paulistano decidiu integrar a varanda com o living. “O piso tinha a cerâmica que foi entregue pela construtora. Retiramos as placas e subimos o contrapiso 10 cm, para ficar na mesma altura da sala, e instalamos o mesmo revestimento de mármore travertino”, conta a arquiteta Paula Magnani.

Mesmo sendo uma extensão do estar, a varanda ganhou alguns elementos típicos: o frescor de diferentes folhagens e duas fontes. A paisagista Paula Magaldi ajudou a escolher as plantas, selecionando apenas folhagens, e duradouras, já que as flores geralmente pedem mais manutenção. Entre as escolhidas, há o bambu-mossô e a pata-de-elefante. No piso, mármore travertino navona (Pedras Guarani). Poltronas e banco da Dpot. As fontes têm bicas de ferro, executadas pela Techno Design Serralheria, jorram água para caixas, também de ferro, com fundo falso, onde se escondem bombas d’água. O fechamento com vidros é da Dorma.

O deque (12) é de placas de ipê (50 x 50 cm, Leroy Merlin) travadas nas paredes e cobre o piso original, de lajotas cerâmicas. Duas poltronas de fibra de vidro (Desmobilia) podem ser molhadas, assim como os vasos e as plantas (Le Jardin Paisagismo). A pintura no tom berinjela (11) é própria para fachadas (R 093, da Suvinil – Antes de comprar a tinta, verifique o tom no catálogo do fabricante. A impressão da revista altera a cor original). “Por se tratar de uma parede pequena, não hesitamos em usar um tom forte”, diz.

Assim que a construtora entregou o apartamento novo ao casal de proprietários, eles encomendaram uma reforma à arquiteta Fernanda Dabbur. A varanda, que já tinha uma churrasqueira e um balcão de refeições, ganhou apenas fechamento com vidros e armários sob medida na área da pia. Passados quatro anos, os moradores entraram em contato com Fernanda novamente. “Eles perceberam que ali era o lugar que mais usavam, onde sempre recebiam. Então, pediram uma ambientação para fugir do improviso”, conta. Entraram em cena, então, os complementos. As luminárias pretas (13) de formatos e alturas diferentes, formando um charmoso arranjo sobre o balcão. Assinadas por Tom Dixon, vieram de Londres. Um tipo especial de cimento queimado (tecnocimento da NS Brazil) cobre o piso de cerâmica (14). “Sobre outro revestimento, o trabalho demorou 30 dias. Foi como uma pintura”, conta Fernanda. A área da churrasqueira ganhou ladrilhos hidráulicos da Ibiza. As poltronas são da Saccaro, o vaso da L’Oeil e a marcenaria do Empório Brasil.

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